Passantes da Noite
Na solidão das ruas passeia o meu corpo
A alma se aguça a tomar ciência de tudo
Há belezas que sinto e outras que não vejo
Mas vem e acalma ao delírio de um beijo.
Nesse vasto mundo de histórias passantes
Há muita energia e sabores de amantes,
Bela cascata a tomar-me por inteiro,
Lava-me o rosto, sou da noite mensageiro.
Amanhece em mim olhos que saltam,
Boca a cantar e mãos que agarram as horas,
Não passe o garbor de toda essa aurora,
Toda a envolver os dias de agora.