Cânticos e Quimeras

 

Canto e minha canção é bálsamo 

Tenho lágrima na voz no clássico 

Canto e só falta o amor me ouvir

O vento levou-o no barco a partir. 

 

O cantar é prelúdio no seio d'alma 

É dedilhar no navegar de aventura

A descobrir um céu de formosura

No ato de amar a arte e a criatura.

 

No quadro da existência há prosas

E bailam entre cânticos e quimeras.

Nos meus olhos vívidas primaveras

Evocam canto a canto as orquestras.