O Tilintar do Sol na Fase Nua
O sol tilita, esquenta na fase nua
Enquanto o mar estende o tapete até a rua,
E a areia úmida prega no corpo
Sem tirar o sabor de todo sal que atua.
Nesse arsenal de extremas belezas
Olhos cruzam o horizonte de certezas,
Há um lugar que acordam as ribanceiras
Que ficaram prosas nas praias infindas.
O mar aberto agora desperta-me,
Ventos bravios chamam-me, cercam-me
O sol logo dorme em frente às frestas
Todas em volta aos casarões das praças.
Cada um está sozinho na rede desses mapas
Linhas de um jogo que atrelam as vidas,
A um todo de um mar interno de caldas
Que aguarda no beirar de um grande rio.