O Corpo e a Alma a Serviço da Arte
A minha alma precisa do meu corpo são,
Se não acontece perco-me em combustão,
Meu corpo em desalinho é viola quebrada,
É um carro sem freio em plena estrada.
Minha alma perde o roteiro, o tirocínio
E nesse desespero faço um comício.
A flor da juventude vive acesa, persiste,
Nada de tristeza, só a poesia existe.
Que a arte em suas diversas formas
Seja em toda dimensão em mim vivaz,
As pautas do dia sempre especiais,
Que me rejuvenesça a tirar todos os ais.
Que eu como arte viva, resista,
Exista sempre que houver público.