Morada do Amor Perene
Nem sempre braços abertos
Nem sempre sim para o amor
Só dor a escorrer pelo corpo
E o não sendo dito sem temor.
Condenado estava o amor
Sentenciado a sua existência
Mas no peito há uma cama
Na qual ele sempre se deita.
Tomada esta toda a alma
De um amante só e ferido
Difícil cicatrizar a mágoa
Não faz nenhum sentido.
Cabe compreender a renúncia,
De um lado o amor expandia
Do outro lado só um passante
Que nem sequer culpa sentia.
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