Velho Cais Abandonado
Velhos escombros
Cais em abandono
Em cada canto sombras,
Marcas de navios ancorados
As ratazanas sem destino.
O tempo pardo rangindo
Tripulações emergindo, imergindo
No dançar das águas em roupas de festas,
Mãos e pernas bambas.
Velhos escombros
No cais da alma idas e vindas
Navios que partiram, outros partidos
No cais abandonado há cinzas.
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