ENFRENTAR AS SOMBRAS
ENFRENTAR AS SOMBRAS
Nossos sonhos debatem momentos,
Que estão registrados na pele,
Mas nunca saberemos o intento,
Ou razões de traumas em série.
Bem no âmago de nossas mentes,
Há um silo ardido de celeumas,
Desencantos e amores dementes,
Que exaltam sentidos e fleumas.
Nessas celas e nesses porões,
Nossa luz não aquece a virtude,
Pois o lodo é aos borbotões,
Que denigrem nossas atitudes.
Devemos enfrentar as sombras,
Regando a fogueira com a cera,
De um mel que escorre e cobra,
Ser a cura de tanta aspereza.
As estrelas só querem sintonia,
Até quando alimentam quasares,
Pois são frutos de uma poesia,
Que nos serve de teto dos lares.
Mas também cria nosso planeta,
Como faz por aí cosmo adentro,
E o caos verá com a sua luneta,
O que o vento modela no tempo.
Só insisto não querer pesadelos,
Nessa vida ou em outra jornada,
Para ser soma e não desmantelo,
E sonhar com café na invernada.