Febre Insana Sintomas na pele sedenta e um estalo Em uma terra infértil, uma pena, um entalo. Nesse eterno pingar, pingar da chuva resvalo, Uma boca a salivar no escorrer do passado. Um bocejo na hora da saída do acaso, Um tremor de pernas bambas do descaso. No entrelaçar dos braços, regaço, traço. Tragou infortúnio medo e na pressa atravessou Num grito doído, rompeu a aurora e travou. Sintomas de febre alta e insana que pede, Uma voz falha que perde o desejo da fala e cede Ao capricho do tempo que passa pela nuvem Sem retrocesso, numa velocidade verossímil. Sintomas de vazio na estação de trem. 🆗