Meu Ser Menino

 

Há estrados, estragos, estradas

Deixam vácuos, deixam vírgulas, deixam notas

São tantas curvas, tantos linhavos e anseios,

Tem saberes e o que ignoro são os meios.

 

Tudo parece, mostra-se e forma-me

Não importa se as linhas interrompe-me.

Sigo por terra com asfalto ou sem,

Se quero saber só resta buscar além.

 

Tudo é simples, complexo, dor do siso,

Tudo tão pequeno do grande que preciso.

Quando me perco não sei do lógico ou ilógico.

Perco-me por dentro e vou colidindo;

Se paro e encontro-me é no meu ser menino.

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