Memórias Vivas

 

Em frente ao mar me pus sentada 

Ao olhar pra esse mar perdi-me no horizonte

Imaginei o quanto fui amada amante

Mergulhei em águas fundas dante.

 

Em pé em frente a exuberante cachoeira

Chorei, chorei diante da nossa beleza

Tudo que jorrava da nossa natureza

Vinha do alto e caminhava na certeza.

 

Derrame constante de episódios e nobreza

Choro, saudade e queixas se foram da memória.

Como sofrer ao viver tantas emoções e leveza?

O sentido da vida fluiu e escrevi na areia.