Durante muito tempo
Durante muito tempo
Esteve taciturno
Tuas viscitudes eram constantes
Empregava na mente o sentimento
Que dilapidou o coração
Tornando-o noturno
Imerso na solidão
Preso em cada não
Fugazes foram os risos
O âmago maior
Esteve no que provocou
E pérfido me culpou
Quis justapor
Entreguei todo amor
E hoje quero olvidar
De tudo que traz a dor
Cada lembrança faz suscitar
Os momentos...os sonhos
O que pra você foi efêmero
Eternizado aqui está
Durante muito tempo
A mente instigou
Tantas dúvidas deixou
A persistência na crença
Que havia amor
Onde habitava a dor
Fez muitas lágrimas molharam
A face que expunha esboços
De sorrisos mortos
Enquanto a mão
Num disfarce visível
As secava antes de chegarem
E alagarem o chão
Enquanto à você dizia
Que dessa utopia vivia
A alma se desfazia
Durante muito tempo
Tudo que queria
Um abraço
Um laço
Puro
Não um conto de fada
Amor e mais nada