A Casa da Saudade
Relíquias pela casa, por todos os cômodos.
Pingos de saudade que saltam aos olhos ,
Há flores mortas caídas nos móveis esquecidos,
Secam o rosto molhado, relicários.... perdidos.
As relíquias das paredes falam diante passadas
Sinto sementes verdes que brotam da garganta,
Pedaços inócuos de desejos fartos, caducam.
Caminham pelos corredores e resmungam.
Uma cadeira vestida da mesma saudade range,
Nela está um corpo com cheiro forte de almíscar
A ler um livro de páginas a muito desbotadas
Hora da pausa onde guarda a saudade, a tange
Longe sentimentos que na alvorada irão voltar.
São os devaneios, osborne não óbvios da vida,
Carpetes descoloridos contam dos ancestrais.
A chuva incessante, o calor intenso, o frio;
Lareiras, chás, biscoitos e verdades.
____________________________________
🆗