Porta Estreita Não há fronteiras nos meus voos diurnos, Nunca vi alma tão cheia de desejos noturnos. Sinto a flor da pele o cheiro de mares e matos Sinto a flor da pele cheiro de infância e tacos. Mapeei o corpo de pensamentos e naufrágios, Cada parte do gens, vertigens, fuligens, calafrios, No coração o bater desenfreado do dedo de Deus, Das mãos do mundo na teatralidade dos meus Perfeccionismos absoluto a resolver o impossível. O leque de historicidade no desenrolar do ético, Um espasmo atrelado a compulsiva razão em foco, Uma roleta viva no caminhar da etérea vida, Um parque de cactos, porta estreita, estrada úmida.