Presente Alma
Agora em pleno silêncio da minh'alma,
Nesse mesma hora de calmaria, sinto o corpo,
Posso sentir a ausência dos meus ouvidos,
Ao falar nem sempre eu me escuto,
Outras vou a dançar ao som dos pássaros.
Encantam-se, meus olhos ao olhar o céu,
Há em meu ser marcas dos gritos surdos,
Perdoem-me, a dor a qual gemo escondida.
Abro páginas da minha'alma e vou seguindo,
Irei à escorregar por entre os poros infindos.
Jorram sentimentos largos pela pele quente,
Ávidos mistérios cercam o meu ser pensante,
Diante do eu navega os braços exaustos,
A vida sempre pediu muito desse soldado.