TESOUROS
Quero a minha parte em dólar.
Herdeiro dessa destemperada caça ao ouro, não reconheço o testamento do tempo.
Quero consumir cada centavo do tesouro escondido nas minhas lembranças.
Preciso postergar minha morte e curtir o momento fragmentado em átimos,
saboreando horas adocicadas.
O porvir será apimentado.
Quem sabe, um amargo!
Quem sabe, um amor!