Rio Negro e Solimões 

 

Sou como os jarros de barro

Sou como a flor do sertão. 

Trago o tempero da noite

A fragancias das canções. 

Mistérios do Rio Negro e do Solimões.

 

Já pensou na ciência desses rios?

Não se juntam por mais perto que estejam,

Mas as almas que por ali passam se cruzam,

Vivem, sentem, morrem nessas certezas.

 

São tantas belezas e fenômenos,

Tantas lutas ferrenhos que se tem registros.

Cabe a floresta, os índios, a sustentabilidade,

A dor, o grito tomar a frente do vil destino.