POLÍCIAS, BOLSOMINIONS E PLACA

POLÍCIAS, BOLSOMINIONS E PLACA

 

Quem viveu sob lei e ordem,

Não quer ver seu irmão errar,

Não aceita alguém na desordem,

Tá na lei modos de trafegar.

 

Seguirei sendo a voz crítica,

Pois não sei só compactuar,

Com o exemplo do rolo de fita,

Na imagem de um carro a rodar.

 

Se queres tomar seus sorvetes,

Vai lembrar do que fazes aqui,

Seguirás pela placa ou tapetes,

Mas se erras, não vá por ali.

 

Tinha a placa dizendo não vá,

Era a regra daquele momento,

A cobrar de qualquer que está,

E seu agente deve ser exemplo.

 

Não pensei em me identificar,

Pois quem foi já não presta,

Mas eu lembro de cada lugar,

Onde agi, até se tive pressa.

 

Ser capaz é fazer o correto,

Sem malícia ou até traição,

Mas não calo o meu manifesto,

Desde quando eu tenha razão.

 

Seja reto, ó agente da lei,

Seja o modo correto de ser,

Não misture com sua emoção,

Se não gosta, mas vai fazer.

 

Esse mundo tem loucas polícias,

Sem noção do que seja verdade,

Só dizendo que cumprem à risca,

O que sei ser a pura maldade.

 

Se tornaram fiéis bolsominions,

Quem achei conhecer a vontade,

E assim, descobri os domínios,

Que o mal tem por sua verdade.