Paradas no Tempo

 

Não há abraços quando não se sabe abraçar,

Venha, nos meus braços se permita.

Não há olhos se não queremos enxergar,

Olhe-me atentamente e veja a minh'alma.

 

Não há luz vista pela brecha da porta.

Você quer a luz? Abra a porta e beije o sol.

Difícil abraçar a escuridão estando só.

Ande pelas calçadas com um belo sorriso.

 

Vista a canção preferida e dança com você,

Coma cartola, tome um sorvete,

Converse com o espelho três vezes por semana,

Molhe-se na chuva sem pensar pra onde ir.