O Vento sem Fronteiras

 

Vai o vento solto pelas ruas trêmulas,

Pelas ruas paralelas, pelos trilhos pratas,

Segue o vento sem fronteiras a flyboard.

Os olhos cortam o vento e conta o tempo.

 

Entre as folhas o vento passa a história.

Entre palavras o ar renova o paladar.

O banho de licor seca as vontades ácidas,

A velocidade dos carros beija o vento.

 

Entre as árvores e o meu corpo chateau,

Vinhos, amores, mel, poesia de Rimbaud 

E o vento levando e trazendo versos.

A Vida traça, o norte passa, a sorte vela.