Poema - Fidel 13
Poema – Fidel 13
Esse ódio que me consome
Vinte e quatro horas por dia
Tira a minha paz e
Me condena a insônia
Quero mata-los enquanto dormem
Quero estuprar seus fetos em suas barrigas grávidas
E rasgar suas bandeiras nazistas
Desejo escravizar o homem branco
Até que as suas costas sejam marcadas com chibatadas
Por cada segundo que tenham vivido
Até aquele maldito momento
Queimar suas igrejas
E enfiar estacas em seus rabos
Até que o sangue e a merda afogue cada um
Dos seus padres e pastores
Desejo a inversão da história
O estupro do homem
A escravidão do branco
A perseguição contra cristo
Ainda que a história se reverta
A vingança em minhas mãos
O ódio em meus olhos
Não seriam o suficiente
Para pagar o preço que pagamos
Todos os dias
Somente por ter nascido...
Irei pendurar os Fascistas em Paus de arara
E forçar os seus próprios pais
Estuprarem os seus rabos sujos de merda
Enquanto gargalhamos
Sobre os seus gemidos agonizantes
Quebrarei lâmpadas em suas cabeças
Inventarei uma nova religião
Um novo Deus
Este Deus que irá punir cada um de vocês
Só por existirem
E nós, seremos perdoados
Todas as vezes que enforcarmos um nazista!
Matem!
Matem todos os nazistas
Todos os homens brancos
Incendeiem a burguesia, a babilônia e as suas igrejas
E abortem os seus filhos a facadas
Para que nenhum fascista volte a sujar este mundo
Com a sua miséria
As minhas Poesias te ofendem?
Os meus versos te machucam?
E estas ruas sujas de sangue e pobreza?
E o racismo intrínseco nas raízes da sociedade?
O feminicídio que assola todas as mulheres
As travestis e homossexuais mortos todos os dias
Os nazistas caminhando pelas ruas livremente
Os fascistas subindo ao poder
Isso não te ofende?
Isso não te revolta?
Então sim!
Se ofendam com as minhas Poesias
Me processem
Queimem os meus livros
Enquanto em cada um dos meus versos
Estuprarei Cristo e Hitler a facadas
Até que os seus rabos sujos de merda e sangue
Afoguem cada um dos seus malditos seguidores
Hasta
La Victoria
Siempre
- Gerson De Rodrigues