ENQUANTO CHOVE,

OBSERVO DA JANELA...

OUVINDO SUA SILENCIOSA MELODIA,

SINTO VONTADE DE DANÇAR, NA CHUVA...

LAVAR A ALMA...

DANÇAR ATÉ SENTIR O CORPO ESTREMECER DE FRIO, PELOS RITMOS FRENÉTICOS DAS GOTAS DE CRISTAIS...

E ASSIM CORRER PARA TEUS BRAÇOS, E NELES ME AQUECER...

E ASSIM PERMANECER POR UM LONGO TEMPO...AQUECIDA...AMADA...

PROTEGIDA...

UM BARULHO ME FAZ VOLTAR A REALIDADE,

ENQUANTO A CHUVA CAI LÁ FORA,

SUSPIRO DEVANEIOS...