CUSTÓDIA
Em verdade
é uma questão de
dilatar e contrair;
inspirar e expelir;
entrar e sair;
fechar e abrir.
Se resume a
chorar e sorrir;
ficar e prosseguir;
sonhar ou apenas existir.
Nascer e depois ir...
Não importa
o passo ou o peso,
são grandes rituais,
com ritmos, importâncias,
frequências, intensidades ...
No fundo
cumprem um só papel:
serem os guardiões dessa esperança,
acíclica,
que não conhece começo,
tampouco fim.