Veritas Animus
Quando fico em completo silêncio
Veritas animus flutuam em tons.
Trago certezas na alma cortada,
Talhada de sintomas de saudade,
De pesares, pensares e desejos.
Minhas mãos gesticulam-se à-toa
Os lábios resmungam em reclamos
A passagem é de um espectro
Que caminha em silêncio e a esmo.
E nesse ínterim num vão momento
O corpo fala a alma, sem dor e lamento.
Na trépida viagem, o silêncio se encolhe,
O ser cicatrizado, não talha a sorte.