Páginas da Memória
Sentada a tarde próxima a praia
A olhar o mar perdida no horizonte
Imaginei o quanto sou amada amante
Mergulhei em águas fundas dante.
Sentada em frente a cachoeira
Chorava eu, chorava ela
Tudo que jorrava da nossa natureza
Corria rio abaixo com certeza.
Num derramar constante como errante
Choro forte, da saudade minhas queixas.
Para não sofrer virei as páginas da memória,
O quadro da sala coloquei na fria gaveta.