A Debulhar a Vida
A tempo venho a debulhar a vida
Toda ela com as próprias mãos
Sempre costurando as feridas
Emendando os cacos da solidão.
Os olhos são janelas da alma?
Esses olhos portas da alma são
Faço deles holofotes desse chão
Só não acho caminho da partida.
Deixei o vento levar os amores,
Por onde andam essas paixões?
Sonhos ficaram na estrada aflita
E um colo frio em noites de verão.