ESTIAGENS DA MINHA VIDA
Quando ando, olho sempre para o chão.
Preciso estar certo que a direção não muda.
Quando oro, olho sempre para o céu.
Sempre estou certo que Ele, em paz, me escuta.
Quando em prantos, desencantado, viro chuva.
Sempre sei das estiagens da minha vida.
Quando em risos, abençoado, viro sol.
Preciso iluminar os caminhos da minha ida.
Quando em letras, sei bem que monto sonhos.
Cavalgo temas e os obstáculos ganham pontos.
Meus rascunhos de vida, no entanto, não existem.
Originais, como ela, viram lendas...viram contos.