Canção do Tempo
Há uma canção no silêncio do tempo
Suave e contínua a magnetizar o topo
Da minha sensível audição receptora.
Sinto as frações dessa operação rara.
Cada nota levada do vento ao corpo
Da simbiose da natureza retorna ao topo.
Beleza rítmica de conserto em harpas.
A chamar o coral do universo em pausa.
E os mais despercebidos não ouvem
Esse chamado harmonioso e sofrem
Sem o instrumento de sopro correm
Sem saber o porque não têm o Amen.