Águas Cristalinas

 

Solto-me nos arrecifes afoita a querer o domínio

Mergulho e entre algas me misturo e enrosco

Nas correntes largo os braços sem tirocínio.

Onde meu ser descama a emoção do lado fraco.

 

Imersão do ser na forte influência do mistério,

A fuga dos desenganos no oceano profundo,

Sobrevivo às águas cristalinas do seu lado fundo.

Salu das águas azuis ando nas ondas verde-mar.

Olhos acompanham os pescadores a marulhar.

 

De noite volto ao mar a buscar a lua, tão nua,

Tão minha, ele e a lua juntos a me embriagar.

Quando viajo nas águas me sinto nua, sua

Há sagacidade dos braços em movimento ao mar.