Quimioluminescência
Surge impressentido o sol secando última gota de orvalho.
Nuvens macias enfeitam de miragens
os ossos do mundo,
olhares pasmos dos insetos frios de sentimentos
assombram mais que pandemia.
Ondas chacoalham gotas de esperança e iluminam o finito.
O rio passa no silêncio da neblina enfeitando
a morte prematura dos sonhos.
Os pássaros brincam de fazer canções de ninar para um mundo doente.
A paz por um instante reina sobre a orla do metaverso,
e nada é mecânico,
Tudo são micróbios tridimensionais.
Se apressa, traste!
Esses versos
é sobre sonhos lapidados no cais do interior dos mequetrefes,
É sobre acenar para um tempo esplêndido que vale a pena renascer todo dia para apreciar e sentir no âmago reverberações de humores e amores perecíveis.