Mundo Novo
Não me acorrento a um espaço
O meu ser andarilho corre em traço
Quanto mais me solto mais me acho
O mundo é pequeno para o meu passo.
Quantas belezas num mundo vasto
Se me aquieto não vivo, não faço
Se não faço aí de mim que não refaço
A ternura de viver cachoeiras, riachos.
De mim brotam paixões, novo mundo
De um mundo novo não serei mudo
Desbravarei com fé o eu eterno
Com pincéis pintarei o meu inferno.