DO MEIO, ATÉ O FIM...
Futuro, presente e passado;
Tempos diferentes, entre vidas;
Narrativas, por todos os lados...
Sobre histórias já conhecidas,
Ou obstáculos ultrapassados.
Mas, o tempo não pode parar.
Pois são por esses momentos aleatórios,
Que ninguém deve se desesperar;
E mesmo que sejam meros relatórios
Que muitos gostariam de divulgar.
A linha da vida poderia ser menos torta
Para uma alma que sabe onde quer chegar;
Pois, mesmo ao ver naturezas mortas,
Ainda assim, encontra flores para cheirar
No seu último dia de sorte.
Alguns intrusos podem desejar seus meios.
Mas, temerão à sua aura , já definida;
Consciente , nos seus anseios ;
Vigorosa, pelas bênçãos da vida
E fugitiva, dos lugares feios...
E se quiseres viver longe dos vexames,
Mantenha a tua alma liberta;
Tenha a paz no coração e ame...
Com a sabedoria de uma mente aberta,
Sem desejar ouvir às vozes dos infames.
Saiba que o mundo não é tão grande assim...
E , nele, muitos se manifestam
Mas se calam quando tudo chega ao seu fim.
Por isso, deixe uma porta sempre aberta,
Para que volte, quando lá fora estiver ruim.