REMINISCÊNCIAS
Que saudades eu tenho
dos sonhos sem tempo
de acordar,
do tempo dos sonhos
sem contratempo
apenas com
o tempero
do sonhar.
Tempo sem invento,
sonho em movimento
destempero de vento,
importância
eólica do frescor
e do fantasiar
que na panela da vida
louca
soprou a brisa da janela
com o sabor
da boca
da infância,
no meu paladar.
A inocência
da recordação,
o tempo passou,
o vento arrastou
como furacão
para um lugar,
cheio de saudade,
que um dia
na primeira idade
se perdeu
e hoje,
se ofereceu
com toda verdade,
em versos e nostalgia
no seio desta poesia.
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