Flerte - Por Donzela do Gelo
flerto co´as moças
que se tornaram minha ruína
Elas me cortaram as asas
eu não voo
Elas brincam de deusas
com minhas penas
não me deixam receber cartas
e das paredes agora nuas
retiram os retratos
Recitam-me versos sem rima
montam guarda á minha porta
Não posso sair, não posso voar
Estou num cômodo cheio de armadilhas
busco a janela que não há
Pássaro preso infenso á presença destas moças
De asas cortadas
Eu não voo, eu não amo
Eu não canto
Eu sou pranto;
Por Donzela do Gelo