LEMBRANÇA
Das asas
entoarei meus voos,
elevarei meus cânticos,
em todos os cantos de ti.
Dos versos
secarei
meu pranto,
e de pronto
estarei no ponto
onde a saudade
encontra o regresso.
Beberei tua sombra
para encontrar-te
nas silhuetas dos meus olhos.
Na régua que trago,
no trago sem trégua,
eu tudo meço
e até mereço,
ser a pertença
e o pertencedor
da esperança
de um dia te encontrar
na sobriedade do teu beijo,
ou, quando muito,
ou nada,
na embriaguez da minha lembrança.
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