NONA PARTE DE:
UM PUNHADO DE VERSOS
( I ) SONETO - VIII
Solano Brum
Vejo o Sol, ao longe, se despedindo...
A tarde é uma flor que pende e fenece!
Nos ares, os perfumes estão fluindo...
A cigarra tem um canto que entristece!
No céu, o brilho da lua, logo aparece
E a corrente de vento, passa zunindo.
Tanto impera o silêncio que estremece,
Quanto cortejo de quem está partindo!
Por haver aberto, a alguém, o coração,
Tanto meus olhos ficaram entristecidos
Quanto os versos de intensa melancolia...
Assim, sustento esses momentos vividos,
Indeciso, quanto o que vejo, ser fantasia
Ou se, fantasio o que vejo, sendo ilusão!
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( II ) LIRISMO -
Solano Brum
O temporal desceu como um castigo
E raios inflamados seguidos de trovões!
Foram teus braços que me deram abrigo;
Sua boca quem adoçou minhas desilusões!
Abri a porta do coração para dar abrigo,
Movido pelo altruísmo ou as tentações
E me tornei um desprezível, um mendigo,
Exposto a céu aberto, sem inspirações!
Nesse estado tu me viste numa estrada
Interminável, pedregosa e sem flores,
Cumprindo decreto porque cri no irreal!
Encontraste-me, Ó Deusa iluminada!
E os teus beijos curaram minhas dores
Advindas, de um terrível temporal!
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Porque LIRISMO?
Porque alguns leitores acham que devemos sofrer para que nasçam as poesias.
“Não.”
Eles são frutos da inspiração que nos vem da alma, como quem envia mensagens!
( III ) UM SONHO COM A MUSA
Solano Brum
Num manto ataviado de azul celeste,
Cubro-me, por inteiro, de inspiração
Mas, um ginete lado, vindo do leste,
Eleva-me, mais alto, à outra direção!
Uma bruma desce, rasteira, pelo chão;
A deusa, antes nua, d’ouro se reveste
E oferta-me – num cálice, uma porção
Das águas e Hades, do seu rio Lete!
Logo o indistinto me parece realidade
E cubro de beijos a boca dessa beldade
Que me veio do Olimpo, qual magia!
Ah, lufada de vento de poder medonho!
Porque me acordas desse lindo sonho,
Tirando-me dos braços da Deusa Poesia?
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Poesia como interação na Pag do Poeta FCunha Lima,
ao seu Soneto UM CÉU DE ESTALACTITES, de 01/12/2020
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( IV ) A PRSENÇA DELA
Solano Brum
Quero que o verso nasça, mas ela não está aqui!
Lá fora a natureza sorrir com a passarada!
Se, até então, houve beleza no que sempre vi,
Nesse instante, pouco me encanta a alvorada!
Porque não revelar: - Eu me fiz tresnoitador
E preso na atalaia, vi a noite transcorrer!
-Verso e amanhecer, têm magias no compor...
Mas, quem está só, nada tem para escrever!
O astro Rei, desponta, iluminando o dia
E sem querer me afrontar, oferece-me a poesia
Descortinada como ponto de interrogação:
“- É pouco para que, o que pretendes nasça?”
Ah, Sol! Tudo que vejo e sinto, não tem graça...
Somente a presença dela me traz inspiração!
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Verso enviado via WhatsApp, em 09/Jun/2021,
para a Poetisa Sandra Laurita – Ilustre amiga.
O Poeta
E a Poesia...
A presença dela
E o diálogo com o Sol!
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Pela elegância do Poeta, seu comentário merece destaque - Obrigado
POETA
Antonio Galdino
Nobre poeta,
sabe o que faz e o que diz,
poesia
com maestria
deixa a gente muito feliz!
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Sinto-me agradecido e honrado com sua Interação, caríssima Poetisa. Obrigado.
MARISA SÁ
Sua trova é incomparável,
É igual o mar,
Grande e admirável,
Em cada verso nos ensina a amar!
Mesmo na dor,
Aponta o sol entre singelos sentimentos,
Que faz entender que o0 amor
É o que faz renovar-mos por dentro e em todo momento!
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POETA JACÓ... MEU ILUSTRE POETA JACÓ! Como é gratificante ter sua Interação em minha página, Caríssimo. Obrigado.
ROTA DO SOL
Jacó Filho
O Sol levando o dia cumprindo a rota,
Deixa atrás de si a noite pras estrelas,
Inspirarem os Poetas para descrevê-las,
Com beleza vinda dessa arte exposta...
Astros e conjunções irradiam lirismos,
A lua esnobando fases, irradia graças;
E pra musa sedutora, o charme passa,
Tornando o amor a arma do atavismo...
Vivendo tal sonho este céu promissor,
Vem na alvorada, o mais novo alento,
Pra magia matutina ser encantamento...
E pra minha musa fazendo-me cantor,
Pra trazer do Olimpo todo firmamento,
Assim Deus ilumina nosso casamento...
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LÍRICA POESIA
Solano Brum
Dizem que, é no sonho que mora a ilusão...
Ah! Todo sonho é sempre uma mentira
Ou eu não teria, inda no peito, coração
Como alvo pendurado, exposto a mira!
- Qual a cor da esperança? - É crendice
Ter sido a última da Caixa de Pandora?
- E quem ama? Porque persiste na mesmice
De que, haverá flores pela vida a fora?
Sonhos, mentiras, esperanças, ilusões,
Quarteto que gira em torno do amor
Consagrado de virtudes nas paixões!
Mas, sendo mentira, será doce fantasia;
A Esperança, quem a tiver, verá sua cor
Nas inspirações de uma Lírica Poesia!
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É com muita honra que recebo essa linda Interação, do Poeta
CasMil
É sempre momento de felicidade,
Ler serus brilhantes Poemas
Dotados de muita criatividade
Ficarão para a posteridade
Com a excelência dos seus temas!
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E eu que continuo recebendo maravilhoas Interações, como esta; Parabéns Caríssima e Obrigado!
ASSIM NASCE A POESIA
Norma Aparecida Silveira Moraes
Assim nasce a Poesia...
Com a alma em inspiração,
Versos, gotas em maestria
Caindo do seu coração!
Ela nasce de toda empatia
Majestosa e na solidão
Em sonho ou em sintonia
Alma comungando emoção.
Assim nasce com o pensamento
Que voa desde o horizonte
Em cada verso há sentimentos
Assim nasce tão alegremente
Ou na dor e também na tristeza
Ela brota tão espontaneamente.
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