NÃO MESMO
Não preciso de elogios.
Só queria que me lessem.
Que ouvissem minhas preces.
Diabólicas.
Minhas suplicas
diastólicas.
Como se o coração falhasse.
E o tum tum fosse só som
de alguma bateria.
Não preciso de críticas.
Sou apenas um ser sem importância.
Igual a tantos.
Igual a tontos.
Só peço
um pouco de inteligência.
Assim, a gente vai se dar bem.