AMOR BRAVIO
Do amor,
lembro-me das
desobediências,
o querer ser mais
que o coração
pode comportar.
Contra tudo,
contra todos
contratempos,
dos
comportamentos,
das formas
libertárias
de rebeldia,
das refratárias
revelias,
das regalias
de se amar
de se dar,
deserdar
o desamor,
e apenas
dedicar-se,
declamar-se
com ardor,
sem pudor
às formas
mais indomáveis,
inimagináveis
de ser amor.
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