SONHARES
Do sonho
guardo-me
à frente
da porta
do infinito.
Sentinela
de asas
do tamanho
do mundo.
De todos eles,
e dos que ainda
hei de colonizar.
Tenho a chave
que abre
os caminhos
d'alma.
Neles percorro-me
com passos
de criança,
o olhar "amanhã",
esperança
nos ombros
dos gigantes.
Não quero
nada mais
do que
o impossível,
deixo as rimas
para eles,
fico
com o meu verso
bravio
indomável,
mas amável,
como as rosas
e seus espinhos,
o perfume
e as lágrimas
na mesma face
do sonho
e do seu
sonhador.
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