SONHARES

Do sonho

guardo-me

à frente

da porta

do infinito.

Sentinela

de asas

do tamanho

do mundo.

De todos eles,

e dos que ainda

hei de colonizar.

Tenho a chave

que abre

os caminhos

d'alma.

Neles percorro-me

com passos

de criança,

o olhar "amanhã",

esperança

nos ombros

dos gigantes.

Não quero

nada mais

do que

o impossível,

deixo as rimas

para eles,

fico

com o meu verso

bravio

indomável,

mas amável,

como as rosas

e seus espinhos,

o perfume

e as lágrimas

na mesma face

do sonho

e do seu

sonhador.

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Leonardo do Eirado
Enviado por Leonardo do Eirado em 13/04/2022
Código do texto: T7493946
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