ENCONTRO
Na equação do silêncio,
há a soma
dos vazios,
assoma no
cume do nada
o lume de tudo.
Lá encontramos
todas as palavras,
não precisam ser ditas,
elas já se dizem
no seu não dizer.
O silêncio,
ausência
de tudo mais,
não necessita
ser presença,
nem pertença.
Quando morrer,
quero ir
em silêncio,
longe do bulício
de lágrimas ...
e arrependimentos.
Para poder
gritar
com toda a força
da minha mudez
que, finalmente,
encontrei a paz.
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