DESPRETENSÃO
Venho
vendo
o levar
da lida.
Lendo
o vento
soprar
na face
da vida.
Vendo-me
às folhas,
me conduzem
em seu balé.
Vou
vivendo
no ir e vir
da maré,
de vento
em popa,
de verso
em prosa.
Vou vendendo,
emprestando,
doando-me,
sem pretensão,
àquilo que não
enche o bolso,
mas
preenche o coração.
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