DESPRETENSÃO

Venho

vendo

o levar

da lida.

Lendo

o vento

soprar

na face

da vida.

Vendo-me

às folhas,

me conduzem

em seu balé.

Vou

vivendo

no ir e vir

da maré,

de vento

em popa,

de verso

em prosa.

Vou vendendo,

emprestando,

doando-me,

sem pretensão,

àquilo que não

enche o bolso,

mas

preenche o coração.

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Leonardo do Eirado
Enviado por Leonardo do Eirado em 08/04/2022
Reeditado em 08/04/2022
Código do texto: T7490928
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