DE MANSINHO
O amor de verdade não tem donos,
nem senhores, nem escravos,
cegos ou "cegantes".
No amor, só existem amantes.
(Leonardo do Eirado)
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DE MANSINHO
Despossuídas
são as
verdadeiras
formas de amar.
Formas
sem fôrmas,
sem formalidades,
sem formações,
tampouco
informações.
Nesta escrita inacabada,
de tinta interminável,
o amor se constrói
se alfabetizando
de mansinho,
invisível,
inviável
aos corações
ávidos,
avessos
ao soletrar.
Apenas é semente,
em constante germinar,
não se fecunda o infinito,
pois o amor da gente,
a terra nos dá de presente
à medida que, ele, se sente.
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