Minh'alma
Minh'alma inconsequente se esqueceu dos perigos da paixão.
Se esqueceu do veneno que corre nas veias de um apaixonado.
A minh'alma se esqueceu que o preço da paixão é a perda da virtude.
Inquieta, minh'alma ainda soluça pela última paixão e já busca solução em novas aventuras.
A culpa é sim dessa minh'alma incontida.
Atrevida.
Esquecida.
Que se arrisca sem medidas.
Mas como conte-la?
Acho que alma de poeta é assim mesmo.
Não "assossega".
É movida por amores impossíveis, olhares perdidos e pedidos de amor.
Sandro R C Costa