Eu sou a pedra que Pedro atirou.
Sou a planta, que carrega sementes pra alimentar quem me busca.
Sou um sorriso guardado no coração de uma criança, esperando pra fugir.
Sou um vento... Um sustento qualquer.
Sou a reza da preta velha.
A paz que embeleza o mar.
A estrela que chega sem ninguém notar.
A farinha seca num prato de quem não tem nada pra comer.
Sou a brisa que sopra.
A canção que toca.
O beijo apaixonado.
Sou aquele que tem segredo, medo e que chora.
Sou tudo o que buscam em mim.
Só não sou saudades, porque isso não quero ser.
Sandro R C Costa