MEU NOME É AMOR

Quem és tu

que ousas invadir

meus castelos,

violar o baú

roubar os segredos,

estremecer o chão

por onde piso

e tento fugir?

Por que vens corromper minha solidão,

contar estórias

que julgava esquecidas

por outras histórias?

Não te conheço

de antigos descaminhos?

Vieste agora com

outra face,

mas com a mesma alma.

Quem és tu, afinal?

Queres me fazer confidências

nos olvidos daquele tempo,

ou nos ouvidos do meu desalento?

Se acaso consentir,

como pretendes me convencer?

Nesta hora,

uma brisa menina

acariciou meu rosto

e da tua inocência,

beijei-te em essência.

Ele se revelou

e me desvelou,

então pude comprender

em corpo e alma

que nunca havia partido,

estava na fresta

do meu coração partido,

esperando, pacientemente,

por uma nova chance de me reencontrar.

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Leonardo do Eirado
Enviado por Leonardo do Eirado em 27/02/2022
Reeditado em 05/03/2022
Código do texto: T7461205
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