Do Sertão ao Agreste

 

Sinto-me como uma pássaro livre

A voar entre o Sertão e o Agreste.

Sou povo, cactos e pés descalços, 

Leão do Norte, cordelista, repentista;

Sou safoneiro e tenho alma de artista.

 

Terra quente, forroseiro de Serra,sol.

Enxada na mão a enfrentar um dobrado,

Sou fo sisal, do artesanato, da vaqueijada,

Nas Agreste de muitas histórias cantadas. 

 

Batida do pilão no grão de café, 

Petróleo de algodão e fartura entre pés.

A falta da chuva faz brotar muita canção,

Xote, xaxado e baião, cachaça.

Os cactos dão de beber ao povo nobre.