CORAÇÃO ARREDIO

...Caminhou e sofreu...mas não pereceu

Enquanto não conquistasse à quem amaria :

Um grande amor, que fosse só seu,

Mas, a viu partir, com lágrimas de melancolias,

Por uma estrada onde desapareceu !

Porém reagiu, ao buscar sua superação,

Diante das lembranças que lhe deprimiam

E das perdas dos estímulos da sua razão:

Tristezas , que lhe abatiam ,

No fundo do seu coração.

E quando, já, desfigurado por tudo que sofreu,

Quis o destino, que ele mudasse de lugar...

E , sem mais o que ele pudesse perder,

Conseguiu voltar para o seu primeiro lar,

Onde pôde resgatar o seu amor e o seu prazer.

E já de volta aos seus amigos dos tempos antigos,

E vendo as suas coisas nos mesmos lugares,

Respirou os aromas que haviam se perdido,

Por todo aquele chão e pelos ares,

Para descansar, no seu original, abrigo.

Mas, nesse reencontro com os seus amados

E diante dos espantosos olhares,

Que já lhe haviam condenado,

Sentiu a importância dos lugares...

Bem como o seu povo, por Deus, preservado.

E comovidos em seus semblantes de alegrias,

Se abraçaram com animação;

Trocaram seus afetos, com euforias;

Apossaram-se das bênçãos da reconciliação

E foram viver, felizes, até o final dos seus dia.

Ivan Limeira
Enviado por Ivan Limeira em 05/02/2022
Reeditado em 10/02/2022
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