CORAÇÃO ARREDIO
...Caminhou e sofreu...mas não pereceu
Enquanto não conquistasse à quem amaria :
Um grande amor, que fosse só seu,
Mas, a viu partir, com lágrimas de melancolias,
Por uma estrada onde desapareceu !
Porém reagiu, ao buscar sua superação,
Diante das lembranças que lhe deprimiam
E das perdas dos estímulos da sua razão:
Tristezas , que lhe abatiam ,
No fundo do seu coração.
E quando, já, desfigurado por tudo que sofreu,
Quis o destino, que ele mudasse de lugar...
E , sem mais o que ele pudesse perder,
Conseguiu voltar para o seu primeiro lar,
Onde pôde resgatar o seu amor e o seu prazer.
E já de volta aos seus amigos dos tempos antigos,
E vendo as suas coisas nos mesmos lugares,
Respirou os aromas que haviam se perdido,
Por todo aquele chão e pelos ares,
Para descansar, no seu original, abrigo.
Mas, nesse reencontro com os seus amados
E diante dos espantosos olhares,
Que já lhe haviam condenado,
Sentiu a importância dos lugares...
Bem como o seu povo, por Deus, preservado.
E comovidos em seus semblantes de alegrias,
Se abraçaram com animação;
Trocaram seus afetos, com euforias;
Apossaram-se das bênçãos da reconciliação
E foram viver, felizes, até o final dos seus dia.