QUEM SABE!
Na curvatura das horas,
nas frestas
onde se escondem os momentos,
vou colecionando iminências.
Um dia, quem sabe,
eu poderei tê-las
de uma só vez,
e da soma das suas faces
eu consiga viver,
no espaço infinito
que minha existência
destinou apenas ao sonhar.