A POESIA
A poesia embriaga
E faz do leitor um usuário
Pois se está triste, ela afaga.
Se está feliz, ser mais hilário,
Nela se encontra sentido
Para problemas da vida
Em versos bem definidos
Que se encaixam na justa medida!
A poesia pode ser um lenitivo
Para aliviar muitas dores
Mas também pode ser um veneno
Na sofrência dos amores
Pois, lembra momentos passados,
Que, certamente, não voltam mais
Corações amargurados
Chorando a dor dos seus ais!
A poesia também tem encantos
Revelados em cada verso
Que provocam risos ou prantos
Quando o sentido é descoberto
Mas envolve a todos com a ternura
Que o poeta deixa transparecer
Emergindo com toda a candura
Que sua alma possa conceber!
Assim, o poeta expõe na poesia,
Sua alma com todas as verdades
De forma lírica, com maestria,
Devassando suas intimidades
Às vezes, mostrando seu outro lado,
Misturando realidade com fantasia,
Até com heterônimos por ele, criados,
Viajando, no mundo etéreo da poesia!
Ilha Solteira/SP - 22/12/2021 – 09h30
1.Heterônimo
Adjetivo.
1.Diz-se de autor que publica um livro sob o nome verdadeiro de outra pessoa.
2.Diz-se de produção literária publicada sob o nome de outra pessoa que não o autor.
Substantivo masculino.
3.Outro nome, imaginário, que um homem de letras empresta a certas obras suas, atribuindo a esse autor por ele criado qualidades e tendências literárias próprias, individuais, diferentes das do criador.
2.Etéreo
Adjetivo.
1.Relativo ao, ou da natureza do éter.
2.Fig. Sublime; puro, elevado.
3.Fig. Celeste, celestial.
(Dicionário Aurélio)