Proezas Sinto no quarto das horas um resgate Sou eu a resgatar-me de mim mesma A muito me encho de nobres sutilezas E resvalo no talo às proezas sem sentido. Vou até as raízes profundas e lá me deito Terra seca, pele banhada de sol pesado Tomo o tronco, vou nas copas e de lá Olho o mundo com olhos atravessados Faltou o líquido fluir da boca a salivar, Faltou o líquido fluir e umidecer a terra Árida de mim sem as sementes plantadas. Faltou cair na terra o fertilizante da vida.