NADA A FAZER
Sinto o peso
desse medo de morte.
Tsunami de angústias.
Nada a fazer,
senão esperar.
O pior é revolver passados.
Vasculhar alegrias
nesse mundo de ontem.
E as ondas vem,
destruindo esperanças.
E as ondas vão,
levando histórias.
Destroços de amores
à deriva, vão se esbatendo
contra verdades
de um mundo novo.
Estranhamente apocalíptico.
Nada admirável,
mestre Huxley.